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Acusada de organizar golpe, ex-presidente da Bolívia é condenada a 10 anos de prisão

Jeanine Áñez assumiu interinamente o governo em 2019, após renúncia de Evo Morales

Por Rayllanna Cardoso
Ás

Acusada de organizar golpe, ex-presidente da Bolívia é condenada a 10 anos de prisão

Foto: Reprodução/YouTube

Acusada de tramar um golpe, a ex-presidente da Bolívia, Jeanine Áñez, que assumiu a Presidência entre novembro de 2019 e novembro de 2020, foi condenada na sexta-feira a 10 anos de prisão. Segundo informações do El País, a condenação se deu por violação de deveres e resoluções contrárias à Constituição do país.

Após renúncia do ex-presidente Evo Morales, Áñez assumiu interinamente o governo boliviano, em 2019. Na ocasião, ela foi acusada de orquestrar um golpe de Estado para tirar Morales do poder. Enquanto estava na presidência, Áñez enfrentou uma onda de protestos por suas manobras políticas para adiar a realização das eleições, bem como pela crise social e econômica ampliada pela pandemia de Covid-19.  

Após as manobras para adiar a eleição, os bolivianos foram às urnas em outubro de 2020, quando elegeram presidente Luis Arce aliado de Evo Morales. Meses depois, em março de 2021, Jeanine Áñez foi presa pela acusações citadas, além de ter sido acusada de terrorismo.

No julgamento de sexta-feira, ela foi condenada juntamente com o ex-comandante das Forças Armadas, Williams Kaliman, e o ex-chefe de polícia, Yuri Calderón - ambos foragidos. Outros ex-comandantes militares receberam sentenças que varia de 2 a 4 anos de prisão.

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