ADAB adota medida sanitária para primeiro foco de Ferrugem Asiática da Soja no oeste baiano
Praga é causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi; material foi analisado em Luís Eduardo Magalhães
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Foto: Ascom/ADAB
A Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) emitiu nesta quinta-feira (13) uma medida sanitária aos produtores de soja e técnicos da ocorrência do primeiro foco de Ferrugem Asiática da Soja, praga causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi. O alerta é relacionado ao calendário agrícola 2024/2025.
Confirmado na última segunda (10), o material coletado foi analisado no laboratório da Fundação de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento do Oeste Baiano (FUNDAÇÃO - BA), em Luís Eduardo Magalhães.
O engenheiro-agrônomo e diretor-geral do órgão, Paulo Sérgio Luz, recomenda a manutenção dos tratos culturais aos produtores e reforça a adoção de estratégias para prevenir e controlar a praga.
Já o diretor de Defesa Sanitária Vegetal (DDSV), Vinícios Videira, citou que o fungo é uma das mais severas que se espalham na cultura da soja.
"Ela é extremamente agressiva, de fácil adaptabilidade, alta resistência e facilidade na dispersão dos seus esporos por meio do vento", explica diretor da DSV.
Conforme Videira, o nível de dano vai consoante o momento em que o fungo incidiu sobre a planta, com outras considerações que incluem condições climáticas, resistência, tolerância e ciclo do cultivar utilizada pelo sojicultor.
"É preciso cumprir o vazio sanitário, uma das principais medidas fitossanitárias adotadas pelos sojicultores para impedir a ocorrência da ferrugem asiática no estado. Desta forma, combatemos a disseminação da praga, durante a entressafra, mediante a redução das condições favoráveis à sobrevivência do fungo, atrasando a sua ocorrência", finaliza Videira.
O projeto da ADAB amplia a atuação em parceria com a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA), que também tem o Programa Fitossanitário da Soja.