Adélio agiu sozinho e sem mandantes no ataque a Bolsonaro, conclui PF em 2º inquérito
A investigação, coordenada pelo delegado Rodrigo Morais, foi entregue nesta quarta-feira (13) à Justiça Federal em Juiz de Fora
Foto: Reprodução
A Polícia Federal (PF) concluiu em um segundo inquérito que o autor da facada em Jair Bolsonaro, Adélio Bispo de Oliveira, agiu sozinho, por iniciativa própria e sem ajuda de terceiros, tendo sido responsável tanto pelo planejamento da ação criminosa quanto por sua execução.
O ataque contra Jair Bolsonaro ocorreu em Juiz de Fora (MG) durante sua campanha presidencial pelo PSL em 2018.
A investigação, coordenada pelo delegado Rodrigo Morais, foi entregue nesta quarta-feira (13) à Justiça Federal em Juiz de Fora.
"O que a investigação comprovou foi que o perpetrador, de modo inédito, atentou contra a vida de um então candidato à Presidência da República, com o claro propósito de tirar-lhe a vida", destaca o delegado no inquérito.
Ainda segundo as investigações, não foi comprovada, por exemplo, a participação de agremiações partidárias, facções criminosas, grupos terroristas ou mesmo paramilitares em qualquer das fases do crime (cogitação, preparação e execução).
O primeiro inquérito sobre o caso tinha sido concluído já em setembro de 2018, mesmo mês e ano que o crime ocorreu. A investigação inicial já havia considerado que Adélio Bispo agiu sozinho no momento do ataque e que a motivação teria sido “indubitavelmente política”. Ele então foi indiciado por prática de atentado pessoal por inconformismo político, crime previsto na Lei de Segurança Nacional.