Alba aprova PL que reestrutura carreira de professores indígenas por unanimidade
Bancadas da oposição e situação fizeram acordo para apreciar texto do Executivo
Foto: Farol da Bahia
A Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) aprovou nesta terça-feira (23), por unanimidade, o projeto de lei que prevê a modernização da carreira dos professores originários. A proposta consolida um ciclo de valorização do magistério indígena, iniciado no ano passado, com a regulamentação da progressão por níveis de carreira e equiparação salarial ao piso nacional.
O projeto, encaminhado à Casa pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) na véspera do Dia Dos Povos Indígenas, prevê que professores e gestores indígenas efetivos recebam os mesmos estímulos e gratificações concedidos aos demais docentes do Ensino Fundamental e Médio da Rede Estadual de Educação da Bahia. Atualmente, o governo da Bahia conta com 700 professores indígenas.
Como adiantado pelo Farol da Bahia, os líderes do governo e da oposição, respectivamente os deputados Rosemberg Pinto (PT) e Alan Sanches (União Brasil), fizeram um acordo para aprovação do texto.
“Dispensamos todas as formalidades porque é um projeto que traz justiça para esses professores. São cerca de 96 professores que desde o ano passado pleiteavam essa justiça.
É uma bobagem, mas dependia do governo do Estado”, afirmou Sanches.