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Alckmin disse que Fazenda e a Receita 'vão agir' sobre comércio eletrônico estrangeiro

Declaração ocorreu após uma reunião comandada pelo presidente Lula

Por Da Redação
Ás

Alckmin disse que Fazenda e a Receita 'vão agir' sobre comércio eletrônico estrangeiro

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O vice-presidente Geraldo Alckmin declarou, nesta quarta-feira (14), que Fazenda e Receita vão agir para assegurar uma competição justa entre o comércio nacional e o comércio eletrônico estrangeiro. A declaração aconteceu durante uma reunião presidida pelo presidente Lula com ministros e representantes do varejo que abordou temas como reforma tributária, crédito e a taxa de juros no Brasil.

Alckmin destacou que a "lealdade concorrencial" foi um dos pontos discutidos em relação ao comércio eletrônico estrangeiro. O presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), Jorge Gonçalves Filho, informou que o setor está colaborando com o governo para desenvolver um "plano de conformidade" que visa garantir que empresas estrangeiras que vendem online no Brasil paguem impostos. Ele espera que esse plano seja implementado em julho.

"A nossa intenção é apenas ter uma competição equitativa", afirmou Gonçalves.

Empresas chinesas são alvo de investigação
Na sexta-feira (26), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou que o governo, em entrevista à GloboNews, que está estudando uma nova alíquota para a compra de produtos em comércios eletrônicos estrangeiros. Atualmente, é de 60%.

Haddad explicou que o governo está finalizando os detalhes do plano de conformidade com os e-commerces globais e que a ideia é que não haja impacto para o consumidor. O governo tem como principal alvo as compras em sites chineses, como a Shein, que são extremamente populares no país.

Taxa de juros
Alckmin e Gonçalves também criticaram o atual patamar da taxa básica de juros da economia, a Selic, que está em 13,75% ao ano. A definição da taxa de juros cabe ao Banco Central.

"A questão dos juros prejudica muito a atividade econômica, ou seja, prejudica o emprego. E na realidade, os juros reais estão subindo há vários meses. Enquanto a Selic permanece em 13,75% e a inflação está em queda, os juros reais estão aumentando no Brasil sem nenhuma justificativa, uma vez que não há demanda crescente", disse Alckmin.

Gonçalves mencionou a expectativa dos varejistas em relação à redução da Selic "a curto prazo" e reconheceu que as altas taxas de juros nos cartões de crédito prejudicam as vendas.

"Também notamos que há grandes dificuldades em alguns programas devido aos juros. Temos expectativas de que a questão dos juros tenha uma regressão a curto prazo. Sabemos que o Banco Central segue um processo para isso acontecer, mas percebemos que vários programas benéficos para o varejo e o mercado dependem disso. Além disso, os juros, não apenas a Selic definida pelo Banco Central, mas também as taxas praticadas nos cartões de crédito, são muito elevados", afirmou.

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