Alesp aprova aumento de 50% dos salários do governador eleito Tarcísio de Freitas
O aumento deve beneficiar ao menos 18 mil servidores públicos estaduais no ano que vem

Foto: Reprodução/ AgênciaBrasil
A Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) aprovou nesta terça-feira (29) aumento de 50% dos salários do governador eleito Tarcísio de Freitas (Republicanos), de seu vice Felício Ramuth (PSD) e do novo secretariado, com efeito cascata também para outros servidores.
O aumento será usufruído por Tarcísio a partir de janeiro, provocará um efeito cascata em algumas carreiras do estado que deve beneficiar ao menos 18 mil servidores públicos estaduais no ano que vem.
São representantes da elite do funcionalismo paulista, como auditores fiscais da Receita Estadual, procuradores, engenheiros e, especialmente, policiais militares, que serão diretamente beneficiados com o reajuste do governador, considerado o teto salarial dos servidores do estado.
Essa cúpula da gestão pública, entre os quais funcionários de carreira que tiveram o salário elevado por exercer funções comissionadas de chefia, com indicação política, recebe até agora um salário máximo de R$ 23.048,59, que é o subsídio do atual governador, Rodrigo Garcia (PSDB).
Com o aumento que os deputados estaduais aprovaram a Tarcísio na terça-feira (29), na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), esses servidores poderão receber até R$ 34.572,89, que será o salário do novo governador a partir de janeiro do ano que vem.
Informações do Portal da Transparência do governo de São Paulo mostram que, em setembro (dado mais recente), o Estado possuía 18.379 servidores recebendo salários igual ou maior do que o teto, dois quais 12.993 têm o valor excedente descontados do contracheque para não estourar o limite legal.
Na semana retrasada, Tarcísio admitiu ser “necessário” promover um reajuste no salário do governador para elevar o teto no estado e permitir que os servidores recuperem poder de compra – o valor estava congelado desde 2019, quando foi feito o último reajuste no subsídio do chefe do Executivo estadual.