Alimentos, transporte público, frete e informática podem ficar mais caros com fim da desoneração
Entidades afirmam que medida vai impactar diretamente o bolso do brasileiro
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil
Os preços de alimentos, transporte público, frete, informática e serviços podem subir se o veto à desoneração da folha de pagamento não for derrubado pelo Congresso Nacional até o final do ano.
As entidades dos setores impactados alertam para o aumento dos custos operacionais, redução de empregos e o potencial impacto na inflação, prevendo o corte de aproximadamente 1 milhão de vagas de emprego no país.
A Confederação Nacional do Transporte (CNT) e a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) destacam consequências diretas nos custos e tarifas.
A CNT ainda ressalta que o setor transportador enfrentará impactos diretos no aumento dos custos operacionais, podendo gerar redução de postos de trabalho e inviabilizar novas contratações. A NTU afirma que o veto deve resultar em um aumento de 6,78% nos custos do transporte coletivo por ônibus urbano, com possibilidade de reajuste médio das tarifas para o passageiro de até R$ 0,31.
O presidente da Associação Brasileira de Telesserviços (ABT), John Anthony, alerta para o aumento de preços e inflação caso a decisão não seja derrubada pelo Congresso. Ele ressalta que isso poderá acarretar desemprego e impactar os preços de produtos, alimentos, transporte público e transporte de carga, afetando o poder aquisitivo da classe mais vulnerável.
Em suma, a preocupação é que a não reversão do veto tenha ramificações significativas na economia nacional, com efeitos diretos nos custos, empregos e na vida cotidiana dos cidadãos.