Anderson Torres pede para ficar em silêncio em CPI da Câmara Legislativa do Distrito Federal
O depoimento está previsto para 9 de março
Foto: Reprodução/Agência Brasil
O Supremo Tribunal Federal recebeu uma solicitação da defesa do ex-secretário de Segurança Pública do DF e ex-ministro da Justiça Anderson Torres, para que ele pudesse ficar em silêncio ou não ser obrigado a comparecer na CPI da Câmara Legislativa do DF que apura os protestos de 8 de janeiro. O depoimento está marcado para 9 de março.
Conforme a justificativa da defesa, não há interesse em falar sobre o tema. "Apesar de o investigado possuir ampla e incondicional disposição de esclarecer os fatos que vêm sendo indevidamente imputados em seu desfavor, já se desincumbiu dessa missão quando, por mais de dez horas, prestou depoimento nestes autos de inquérito."
Além disso, os advogados destacam que o inquérito sobre o ex-ministro não está sob sigilo. Dessa forma, dá acesso livre aos parlamentares que integram a Câmara Legislativa do Distrito Federal.
"O investigado não tem se negado a contribuir com a Justiça, somente passou a gozar férias — há muito planejadas e custeadas — após a completa organização da segurança para o evento de 8 de janeiro e a efetiva transferência das suas funções para o seu substituto legal", disseram.
Na última terça-feira (28), a Câmara Legislativa do Distrito Federal solicitou ao ministro Alexandre de Moraes a liberação de Torres em favor da realização de oitiva e diligências diversas. Entretanto, na quarta-feira (1º), Moraes decidiu manter a prisão do ex-secretário.
