Ano de 2023 quebrou recordes climáticos ao ser o mais quente já registrado, diz ONU
Segundo os cientistas, as temperaturas globais mensais recordes foram observadas no oceano, de abril a outubro
Foto: Reprodução/Climatempo
O ano de 2023 quebrou recordes climáticos e deixou um rastro de devastação e desespero, de acordo com as conclusões da Organização Meteorológica Munial (OMM), que publicou nesta quinta-feira (30) seu relatório sobre Estado do Clima Global. As informações são da coluna Jamil Chade, do UOL.
O documento revelou que este ano será o ano mais quente já registrado. Os dados até o final de outubro mostram que o ano ficou cerca de 1,4 grau Celsius acima da linha de base pré-industrial de 1850-1900.
"As coisas estão avançando tão rapidamente que, a um mês antes do final do ano, já podemos declarar que 2023 é o ano mais quente registrado na história da humanidade", disse António Guterres, secretário-geral da ONU.
O calor extremo afetou não só o Brasil, mas muitas outras partes do mundo. Alguns dos mais significativos eventos ocorreram no sul da Europa e no norte da África. As temperaturas na Itália chegaram a 48,2°C, e foram registradas temperaturas recordes em Túnis (Tunísia) 49°C, Agadir (Marrocos) 50,4°C e Argel (Argélia) 49,2°C.
De acordo com as conclusões dos cientistas, as temperaturas globais mensais recordes foram observadas no oceano, de abril a outubro. Os meses de junho a outubro deste ano superaram o recorde anterior para o respectivo mês por ampla margem em todos os conjuntos de dados usados pela OMM para o relatório climático.
