Anuário: 10% dos policiais apoiam ampla liberação das armas de fogo para a população
Por outro lado, 50% defendem a proibição
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Dados consultados em pesquisa para o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2020, apontou que 10% dos policiais apoiam a ampla liberação das armas de fogo para a população.
Mais de seis mil policiais foram entrevistados e cerca de 74% concordam com o uso de armas por civis, mas defendem restrições. Outros 16% se declaram completamente contrários ao armamente e 10% se mostraram ser a favor da liberação ampla.
Foram ouvidos agentes das policiais Militar, Civil, Penal, Rodoviária, além do Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal.
A liberação ampla recebe apoio de 17% dos Bombeiros; menos de 7% dos PMs e 9,4% dos agentes da Guarda Civil. Entre os que defendem a proibição são 50% dos policiais rodoviários e 29% dos agentes civis.
O relatório aponta que existem, atualmente, mais de 2,077 milhões de armas com a população civil. Só no ano passado, 186.071 registros na Polícia Federal. O total é 97% maior que as armas registradas no ano anterior. O número de armas longas, como carabinas, espingardas e fuzis, dobrou de um ano para o outro.
Em todos os Estados, houve aumento nos pedidos de registros de armas. A maior alta foi no Distrito Federal: eram 35 mil armas registradas em 2017, e em 2020 já havia mais de 236 mil registros ativos. Os campeões nas estatísticas foram Paraíba, Amapá e Rondônia. No Rio de Janeiro, o número de pedidos de registro aumento 67%.
