Anvisa recebe contribuições para ampliar a faixa etária da CoronaVac para 3 anos
Há, no entanto, pendências técnicas que impedem uma previsão para deliberação
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu nesta terça-feira (12) um parecer com contribuições de sociedades médica sobre a ampliação do uso da vacina CoronaVac para crianças a partir de 3 anos. O documento é assinado pelas sociedades brasileiras de Pediatria (SBP), de Imunizações (SBIm) e de Infectologia (SBI).
O documento da SBI foi enviado ainda na última sexta-feira (8). Estão pendentes os posicionamentos da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) e da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).
Segundo integrantes da Anvisa, a ação visa dar maior robustez ao resultado final da avaliação do imunizante para crianças. Os moldes são os mesmos utilizados ao longo da análise das doses pediátricas da Pfizer, liberadas para a faixa etária de 5 a 11 anos.
Interlocutores apontam que a avaliação de dados e de estudos está em fase avançada, no entanto, há pendências técnicas que impedem uma previsão para deliberação do uso da CoronaVac. Atualmente, a vacina é permitida para crianças a partir de 6 anos.
“A Agência segue com as discussões sobre os dados apresentados. Um dos pontos de atenção é a demonstração de dados sobre a duração da proteção e quantidade de doses necessárias que precisariam ser utilizadas para esta faixa etária. Esses dados são fundamentais para se concluir sobre a proteção adequada às crianças”, informou agência reguladora em nota.