Apesar do alcance da internet, candidatos desembolsam R$ 730 milhões com panfletos e adesivos

Apesar do gigante alcance da internet, os candidatos a eleição neste ano optaram pelos tradicionais materiais impressos para intensificar a divulgação de seus nomes aos eleitores. Segundo dados parciais da prestação de contas dos postulantes, já foram gastos R$ 730,6 milhões com panfletos e adesivos.

Esse montante representa menos de 20% do que os candidatos já desembolsaram com anúncio na internet. Nas redes sociais, foram gastos R$ 129 milhões.

De acordo com o Superior Eleitoral (TSE), os candidatos à Presidência da República gastaram cerca de R$ 16 milhões com publicidade por material impresso, além de R$ 4 milhões com adesivos. Com impulsionamento de conteúdo na internet, foram oferecidos cerca de R$ 7 milhões.

Até o momento, Ciro Gomes (PDT) foi o postulante que mais gastou com a produção de panfletos: R$ 5,9 milhões. Logo depois, aparece Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com R$ 3,4 milhões; Simone Tebet (MDB), com R$ 3,3 milhões; e Soraya Thronicke (União Brasil), R$ 3,1 milhões.

Em seguida, aparecem Vera Lúcia (PSTU), com R$ 289 mil; Léo Péricles (União Popular), com R$ 204 mil; Felipe d’Ávila (Novo), com R$ 16 mil; e Constituinte Eymael (Democracia Cristã), com R$ 2,3 mil. Jair Bolsonaro (PL), Padre Kelmon (PTB) e Sofia Manzano (PCB) não declararam despesas deste tipo.

No caso dos adesivos, Lula foi o candidato que mais gastou, com R$ 3 milhões, seguido por Tebet, com R$ 1 milhão, e Ciro, com R$ 252 mil. Na sequência vem Soraya, com R$ 217 mil; d’Ávila, com R$ 8,3 mil; Vera, com R$ 2,4 mil; e Eymael, com R$ 945. Os candidatos Péricles, Bolsonaro, Kelmon e Sofia não informaram despesas deste tipo.

Com base nos dados disponibilizados pelo TSE, os candidatos ao cargo de deputado federal foram os que mais gastaram até o momento com publicidade em material impresso e adesivos, com R$ 387 milhões de despesas pagas.