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Após demonstrar interesse em trabalhar na iniciativa privada, ex-ministros ganham salário extra

Membros do governo Bolsonaro foram submetidos à Comissão de Ética Pública

Por Da Redação
Ás

Após demonstrar interesse em trabalhar na iniciativa privada, ex-ministros ganham salário extra

Foto: Divulgação

Um levantamento do jornal Estadão, divulgado nesta terça-feira (16), revela que ex-ministros e dirigentes do governo de Jair Bolsonaro (PL) alegaram interesse em trabalhar na iniciativa privada e ganharam direito de receber salários extras por seis meses. Os pedidos foram submetidos à Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência ao final do governo Bolsonaro.  

Após o período de afastamento recebendo salário sem trabalhar, esses ex-ministros e dirigentes retornaram ao funcionalismo público. Embora haja uma possível distorção no benefício da quarentena, inicialmente não há ilegalidade nessas situações.

Um total de 12 casos foi registrado, envolvendo servidores públicos que desempenharam funções como ministros, secretários de ministérios, presidentes de autarquias e diretores de empresas públicas durante o governo anterior. Entre eles estão o ex-ministro do Desenvolvimento Regional (MDR) Gustavo Canuto e o ex-ministro da Secretaria de Governo (Segov) Célio Faria Júnior. 

A quarentena visa evitar o uso de informações privilegiadas por altos funcionários públicos que migram para empresas privadas. Ao decidir ingressar na iniciativa privada, é necessário consultar a Comissão de Ética Pública, que pode liberar a pessoa imediatamente ou submetê-la a um período de quarentena de até seis meses. Durante esse tempo, a pessoa fica afastada das atividades, mantendo o salário anterior.

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