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Após denúncia contra Silvio Almeida, ministério diz que organização tem 'modus operandi' de acusações infundadas de assédio

Em nota, o ministério comandado por Silvio afirmou que a Me Too também teria tentado interferir indevidamente em um processo de licitação do órgão

Por Da Redação
Ás

Após denúncia contra Silvio Almeida, ministério diz que organização tem 'modus operandi' de acusações infundadas de assédio

Foto: José Cruz/Agência Brasil

O Ministério dos Direitos Humanos (MDH) afirmou nesta quinta-feira (5), que a Me Too tem um "modus operandi com denúncias infundadas de assédio" e revelou que a organização teria tentado interferir indevidamente em um processo de licitação do órgão.

A Me Too presta apoio a vítimas de violência sexual e informou ter recebido denúncias contra Silvio Almeida, chefe da pasta. A existência das denúncias foi divulgada inicialmente pelo portal Metrópoles e confirmada em nota pública pela ONG. Segundo o portal,  uma das vítimas foi a ministra da Igualdade Racial Anielle Franco. O ministro nega com “absoluta veemência” as acusações. 

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No texto publicado pelo ministério, o órgão diz que a Me Too esteve em negociações com o governo para mudar a licitação do Disque 100, canal de denúncias para violação de direitos humanos. A licitação citada pelo ministério teria tido indícios de superfaturamento e por isso foi redesenhada.

“Em apuração do superfaturamento, fez-se revisão do desenho da contatação, ocasionando redução substancial, passando de aproximadamente R$ 80 milhões para em torno de R$ 56 milhões de contratação anual”, diz o comunicado.

Após a alteração, a Me Too teria tentado novamente influenciar o processo, mas sem sucesso. Com as negativas, o órgão afirma que surgiu uma denúncia anônima de assédio contra Vinícius de Lara Ribas, então coordenador-geral substituto da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, que estava envolvido no monitoramento da licitação.

O ministério informou que, posteriormente, relatos indicaram que a denúncia poderia ter sido arquitetada pelas gestoras da Coordenação-Geral do Disque 100, Kelly Garcez, que foi exonerada do cargo em março de 2024, e Iany Macedo Brum, que pediu demissão no mesmo dia. As negociações por parte do Me Too era representadas pela advogada Marina Ganzarolli, em reuniões realizadas pelas três.

O MDH declarou ainda que a Me Too Brasil tem um “histórico relacional controverso” com as atribuições da pasta. “Mais do que isso, explicitam um modus operandi, com denúncias anônimas, infundadas e sem materialidade, sobre temáticas de assédio, que se repetem no cenário posto”, pontuou.

Confira a nota na íntegra.

Investigação da PF

Nesta sexta-feira (6), o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, informou que vai abrir inquérito para investigar as denúncias de assédio sexual contra Silvio Almeida.

A declaração foi feita em entrevista à GloboNews. Segundo Passos, a abertura será por iniciativa própria pois ainda não foi recebida uma representação sobre o caso.

O inquérito deve ser instaurado ainda nesta sexta. "Provavelmente as pessoas serão ouvidas semana que vem, mas o presidente do inquérito que dirá", afirmou Passos.

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