Após médica solicitar nova avaliação, alta de policial que matou tesoureiro do PT é adiada
A expectativa era que Jorge Guaranho deixasse a unidade hoje, para ser levado ao Complexo Médico Penal de Pinhais
Foto: Reprodução/Redes Sociais
A alta hospitalar do policial penal Jorge Guaranho, acusado de ter matado o tesoureiro do PT Marcelo Arruda, foi adiada, nesta sexta-feira (5), após a médica que o acompanha solicitar uma nova avaliação. A expectativa era que o policial deixasse o hospital hoje.
A Justiça do Paraná negou pedido de prisão domiciliar e decidiu pela transferência do policial para o Complexo Médico Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, assim que receber alta do hospital.
O tesoureiro do PT foi morto a tiros na própria festa de aniversário, em 9 de julho, em Foz do Iguaçu. Durante o crime, o petista revidou e atirou em Guaranho. O homem está internado desde 10 de julho.
O juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, se manifestou após a defesa de Guaranho solicitar o relaxamento da prisão preventiva, decretada dois dias após o crime.
A defesa do policial defende medidas cautelares menos rigorosas, argumentando que a gravidade do crime a que Guaranho responde não justifica a prisão preventiva. Diante disso, eles propuseram também a prisão domiciliar, destacando o quadro de saúde do homem.
“A alta hospitalar não significa alta médica, tendo em vista que o paciente demanda cuidados especializados para atividades básicas da vida”, afirma a defesa do policial. Os advogados ainda destacam a necessidade de Guaranho passar por reabilitação, com fisioterapia e fonoaudiologia.