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Após taxação contra os Estados Unidos, China anuncia que investigará Google

Investigação acontecerá por 'supostas violações das leis antimonopólio'

Por Da Redação
Ás

Após taxação contra os Estados Unidos, China anuncia que investigará Google

Foto: Pixabay

Após anunciar tarifas adicionais de 15% sobre o cartão e gás natural liquefeito dos Estados Unidos e de 10% sobre o petróleo, a China divulgou que investigará a gigante tecnológica norte-americana Google, por supostas violações das leis antimonopólio.

"Diante das suspeitas de que o Google violou a lei antimonopólio da República Popular da China, a Administração Estatal de Regulação de Mercados iniciou uma investigação sobre a empresa, conforme previsto na lei", informou a agência em um comunicado.

Além do Google, a China também incluiu o grupo de moda norte-americano PVH (proprietário de marcas como Tommy Hilfiger e Calvin Klein) e a gigante da biotecnologia Illumina em uma lista de "entidades não confiáveis".

Essa decisão "protegerá a soberania nacional, os interesses de segurança e desenvolvimento, de acordo com as leis pertinentes", afirmou o Ministério do Comércio, em comunicado.

As autoridades chinesas já haviam anunciado em setembro uma investigação contra a PVH por "boicotar sem justificativa" o algodão da região de Xinjiang, onde Pequim tem sido acusada de violações de direitos contra a minoria muçulmana uigur.

Tarifaço

As tarifas adicionais anunciadas por Pequim são respostas ao "tarifaço' imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O republicano anunciou, no sábado (1), taxas adicionais de 25% sobre as importações do México e do Canadá, e de 10% sobre as da China. No entanto, as medidas contra México e Canadá foram adiadas por um mês após negociação.

Em resposta, Pequim apresentou uma reclamação formal à Organização Mundial do Comércio (OMC) "para defender seus legítimos direitos e interesses" diante da imposição de tarifas adicionais dos Estados Unidos sobre seus produtos.

"China apresentou uma reclamação contra as medidas tarifárias dos Estados Unidos sob o mecanismo de solução de disputas da OMC", indicou em comunicado o Ministério do Comércio de Pequim, que classificou as medidas de Washington como "de natureza maliciosa".
 

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