Argentina e Colômbia buscam reconciliação após disputa diplomática
Líderes dos dois países tomam medidas para superar tensões após troca de declarações polêmicas
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A Argentina e a Colômbia anunciaram a adoção de "medidas concretas" para melhorar as relações, após uma série de declarações controversas entre seus líderes.
Em um comunicado conjunto divulgado no domingo, os ministérios das Relações Exteriores dos dois países informaram que mantiveram conversações sob as ordens dos respectivos líderes, Javier Milei e Gustavo Petro.
"Os governos tomaram medidas concretas para superar diferenças e fortalecer essa relação", afirmou o comunicado.
As medidas incluem o retorno dos embaixadores de ambos os países, após a expulsão dos diplomatas argentinos de Bogotá na semana anterior, em resposta aos comentários de Milei à CNN, onde chamou Petro de "assassino terrorista".
A troca de declarações exacerbou as tensões, levando à retirada dos representantes diplomáticos. A Colômbia já havia chamado de volta seu embaixador na Argentina em janeiro, após comentários semelhantes de Milei.
Milei, conhecido por sua postura contundente, entrou em confronto com líderes regionais desde que assumiu o cargo, prometendo reformas econômicas.
Em uma entrevista à CNN, Milei também criticou o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, chamando-o de "ignorante". O presidente mexicano, por sua vez, já havia criticado as políticas de Milei, comparando-o a um ditador.
Enquanto isso, na semana passada, a Argentina acusou a Venezuela de cortar o fornecimento de eletricidade à sua embaixada em Caracas, após uma reunião com líderes da oposição venezuelana.
As tensões entre Buenos Aires e Caracas aumentaram desde que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, criticou a vitória eleitoral de Milei, alegando que a "extrema direita neonazista" havia chegado ao poder na Argentina.
