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Arthur Lira adia reunião de líderes por baixa participação

Entre os temas que seriam discutidos estava o veto parcial ao Orçamento de 2024

Por Da Redação
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Arthur Lira adia reunião de líderes por baixa participação

Foto: Agência Brasil

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), decidiu adiar a reunião de líderes prevista para esta segunda-feira (29), citando a escassa presença de parlamentares na capital federal. Com o término do recesso do Congresso Nacional na próxima quinta-feira (1º), o retorno das atividades normais está programado para a segunda-feira seguinte, dia 5, quando então o encontro deverá ocorrer. 

Em nota divulgada pela sua assessoria de imprensa às 20h53, o presidente esclareceu que a reunião não foi cancelada, pois não estava oficialmente marcada. No entanto, temas importantes estavam na pauta, como a Medida Provisória da Reoneração, o veto parcial ao Orçamento de 2024 e projetos relacionados à atuação do Supremo Tribunal Federal (STF).

Mesmo durante o recesso, esses assuntos geraram debates entre os parlamentares, sendo discutidos mesmo durante as folgas dos deputados. Um exemplo foi a reunião da oposição na Câmara para definir a agenda de prioridades e reforçar a pressão por mudanças no STF.

Essa movimentação foi motivada pela operação que mirou o líder da oposição na Câmara, deputado Carlos Jordy (PL-RJ), e incluiu propostas como o fim do voto individual de ministros e restrições aos poderes do STF.

Em relação às decisões do STF, deputados federais já estão se mobilizando para protocolar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que dificulte buscas da Polícia Federal no Congresso, em resposta a operações recentes envolvendo parlamentares.

Outro tema de destaque seria a Medida Provisória que reonera a folha de pagamento de 17 setores da economia, cuja vigência foi prorrogada até 2027 em votação que contou com amplo apoio no Congresso. A negociação com o governo visa encontrar soluções para questões como compensações tributárias e atualizações no Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos.

No entanto, o anúncio dessa medida gerou reações, com parlamentares exigindo sua revisão para evitar prejuízos econômicos. Além disso, o presidente vetou R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão ao sancionar a Lei Orçamentária Anual de 2024, o que provocou descontentamento entre os congressistas e levantou a possibilidade de derrubada do veto.

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