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Bahia

Associação cobra retratação de Morro do Chapéu por fala sobre 'salários exorbitantes'

Prefeita e entidade de professores municipais divergem sobre valores pagos

Por Da Redação
Ás

Associação cobra retratação de Morro do Chapéu por fala sobre 'salários exorbitantes'

Foto: Reprodução/Banco de Imagens

A  Associação dos Professores Licenciados do Brasil – Secção da Bahia (APLB-BA) solicitou, na última terça-feira (10), que a prefeita do município de Morro do Chapéu, Juliana Araújo (PL) se retratasse à respeito de comentário feito de que os professores recebem salários exorbitantes. A fala da prefeita para emissoras de rádio foi para tentar justificar os descontos nos salários dos docentes por sete meses consecutivos.

A direção da APLB junto ao Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação CACs (Fundeb), comprovou que a colocação era falsa. 

Lílian Maria de Almeida, coordenadora da APLB no município afirma que em fevereiro deste ano, a entidade se reuniu com Juliana Araújo para discutir futuro da categoria. Segundo ela, a prefeita prometeu não retirar valores dos salários dos professores. No entanto, dois dias após o encontro os educadores receberam salários cortados.

“No dia 5 de fevereiro saiu o pagamento do mês de janeiro com o valor das gratificações calculados em cima do nível inicial do concurso, desconsiderando as promoções. Isso acarretou descontos entre R$400 e R$1,3 mil no salário de todos os professores que avançaram na carreira. Isso, sem comunicado prévio ou diálogo. Os servidores, claro, ficaram desesperados. Daí por diante, a própria prefeita começou a atacar a categoria na rádio local, alegando cortar privilégios. Estamos já no terceiro mês recebendo o valor reduzido e ela não aceita nem ao menos a discussão do assunto”, disse. 

Lucila de Amorim O. Avelino, presidente do CACs – Fundeb, comprovou, por meio de um documento, não haver salários de professores que sejam fora da normalidade, e que todos a renda analisada seguem de acordo com o Plano de Carreira do Magistério Pública Municipal. Ela também afirmou que nunca houve pagamento no valor de R$12 mil reais por parte da prefeitura. 
 
“Após uma analise criteriosa nas contas de dezembro/2020, não constatou irregularidades de salários, o que houve foi o pagamento antecipado do salário, décimo terceiro e o adiantamento do terço de férias (...) Mesmo se fazendo o somatório de pagamentos, com as aulas extras de professores e todos outros direitos, não se chega a esse valor”, concluiu.

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