Associação de caminhoneiros protocola ação contra política de preços da Petrobras
Segundo a Abrava, forma atual praticada é prejudicial para os consumidores
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava) protocolou no último sábado (12) uma ação na 1ª Vara Federal do Distrito Federal a favor da suspensão do mega-aumento dos combustíveis. Além disso, a entidade requer que seja suspensa também a Política de Paridade de Preço Internacional (PPI) da Petrobras.
A Petrobras, antes da intimação, já havia solicitado que o processo fosse encaminhado para a 9ª Vara, onde um outro pedido de suspensão do aumento já estava tramitando.
Em nota, o presidente da organização, Wallace Landim, conhecido como Chorão, afirma que a política de paridade “tem levado aos aumentos frequentes e desproporcionais do preço dos combustíveis, como o último de 10/03/2022”.
Na última quinta-feira (10) a Petrobras anunciou aumento de 18,8% na gasolina e de 24,9% no diesel nas refinarias, além de 16,1% no valor do gás liquefeito de petróleo (GLP). O reajuste passou a valer na última sexta-feira (11).
Segundo Chorão, com a alta internacional do petróleo, a política do PPI é prejudicial para os cidadãos. “Se levarmos em consideração que a Petrobras teve um salto em seu lucro líquido de 1.400%, que corresponde a R$ 106,7 bilhões, fica muito claro quem é que lucra com isso, e não são os brasileiros”, afirmou.