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Ataques de Trump à USAid fortalece direita brasileira na busca por anistia de Bolsonaro

Ex-presidente foi condenado por abuso de poder político e econômico e indiciado pela PF por tentativa de golpe

Por Da Redação
Ás

Ataques de Trump à USAid fortalece direita brasileira na busca por anistia de Bolsonaro

Foto: Reprodução

Os ataques do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, à agência do país para o Desenvolvimento Internacional (USAid), tem reverberado positivamente na direita brasileira e aberto caminho para a anistia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

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Michael Benz, ex-secretário de Trump, declarou que a Usaid influenciou nas eleições de 2022, vencidas por Lula (PT), com programas de combate às fake news do Tribunal Superior Eletoral (TSE) que serviram para derrubar publicações de Jair Bolsonaro (PL) e aliados.

“Se a Usaid não existisse, Bolsonaro ainda seria presidente do Brasil”, disse Benz em uma rede social.

A Usaid é conhecida pela ajuda humanitária que presta em regiões pobres, como a África Subsaariana, a América Central e a Ásia. No entanto, a agência acumula participações políticas ao longo da história: colaborou com a ditadura brasileira e foi usada pelo governo Bush para financiar a reconstrução do Iraque depois da queda de Saddam Hussein. 

A partir da versão defendida por Benz, uma outra história ganhou força nas redes sociais de apoiadores de Bolsonaro. Publicações disseminam a alegação de que Joe Biden “comprou a vitória de Lula contra Bolsonaro” no pleito de 2022. 

No entanto, não há apresentação de provas, apenas a informação de que a Usaid, em parceria com uma entidade internacional, convidou o TSE para um evento e para participar de um estudo sobre o combate a desinformação e fake news no ano anterior à eleição.

O reforço da narrativa é fundamental para facilitar a aceitação no Congresso do projeto que anistia os golpistas do 8 de janeiro, além do próprio Bolsonaro. O ex-presidente foi condenado por abuso de poder político e econômico e uso indevido dos meios de comunicação sob acusação de difundir mentiras sobre o processo eleitoral, além de ter sido indiciado pela Polícia Federal (PF) no âmbito da investigação de tentativa de golpe de Estado.  

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