Ativista pede a ONU que transfira cúpula do clima do Egito por intolerância à comunidade LGBTQIA+
Jerome Foster II condenou a escolha do país devido à "tortura LGBTQIA+, massacre de mulheres e supressão de direitos civis"
Foto: Reprodução/Instagram
O ativista da Justiça climática e conselheiro da Casa branca, Jerome Foster II, junto ao seu companheiro, solicitou á ONU que mudem a sede da 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (Cop27), que acontecerá no Egito, devido ao histórico de hostilidade do país contra a comidade LGBTQIA+.
O casal escreveu para Patricia Espinosa, secretária executiva da Convenção sobre Mudança do Clima das Nações Unidas, para condenar a escolha do país africano como anfitrião da cúpula devido à sua "tortura LGBTQIA+, massacre de mulheres e supressão de direitos civis".
“Ser gay no Egito é assustador. Não vamos colocar nossas vidas em risco e não queremos que mais ninguém tenha suas vidas em risco”, afirmou Foster ao jornal britânico The Guardian. Outros ativistas ambientais também demonstraram preocupação com a repressão a grupos de direitos indígenas e pessoas da comunidade LGBTQIA+ no país.
Sameh Shoukry, ministro das Relações Exteriores do Egito, disse que o governo atribuirá “uma instalação adjacente ao centro de conferências” para conter ativistas. A Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas está prevista para acontecer em novembro, na cidade de Sharm el-Sheikh.