Auditoria da CGU aponta que material doado pela Codesvaf à Bahia ficou sem uso
Foram 294 mil tibos PVC, em um custo de R$ 10 milhões
Foto: Divulgação/Codevasf
A Controladoria-Geral da União (CGU) apontou que as doações de materiais feitas pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) na Bahia são ineficientes, após auditoria sobre uma compra do órgão em Bom Jesus da Lapa, no interior do estado.
A CGU analisou a doação de 294 mil tubos de PVC, que foram comprados por R$ 10 milhões pela Superintendência na Bahia em um pregão eletrônico em 2021, com o intuito de serem doados para prefeituras e associações.
A CGU visitou alguns dos lugares que receberam o material e descobriu que a maioria dos tubos não foi usada. Cerca de 80% estavam armazenados nas sedes dos órgãos que receberam a doação.
A CGU também destacou que “cinco dos oito beneficiários visitados não tinham projeto ou destinação definida para os objetos recebidos em doação”, ou seja, a doação não tinha uma finalidade definida quando foi feita.
“A atuação da Codevasf não se revestiu de planejamento. Conforme exposto ao longo do relatório, a empresa não possui banco de projetos e não selecionou ou priorizou projetos com base em critérios técnicos”, concluiu a auditoria.
