Ausências no ato bolsonarista em Copacabana apontam enfraquecimento do PL na Bahia
Cenário de falta de unidade no partido pode impactar desempenho nas eleições de 2026

Foto: Divulgação/ALBA/Redes Sociais/CMS
A ausência de correligionários do PL, como o vereador de Salvador Alexandre Aleluia, o deputado estadual Leandro de Jesus e a vice-presidente do partido na Bahia, Doutora Raissa Soares, na manifestação em defesa da anistia aos presos do 8 de Janeiro e contra o governo Lula (PL) no último domingo (16), em Copacabana, reforça o enfraquecimento do bolsonarismo na Bahia.
No Rio de Janeiro, a Bahia foi representada no evento apenas pelo presidente do PL na Bahia, João Roma, pelo deputado federal Capitão Alden e pelo deputado estadual Diego Castro, ambos do PL.
Um dos ausentes, Leandro de Jesus mostrou apoio às pautas defendidas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apenas nas redes sociais.
Segundo informações de bastidores obtidas pelo Farol da Bahia, a presença dos parlamentares baianos na manifestação e a aproximação deles com Bolsonaro pode ter afastado o trio do ato, devido à divisão ideológica do partido na Bahia, com políticos em lados opostos.
Direita nas eleições de 2026
Fontes ligadas ao PL na Bahia asseguram que a briga interna no partido está longe de terminar, o que pode resultar em uma sigla enfraquecida nas eleições de 2026.
Ao ser questionado pela reportagem sobre a possibilidade de o PL de Jair Bolsonaro apresentar um nome para o governo da Bahia nas próximas eleições, Diego Castro não descartou a ideia, mas admitiu que o partido pode não ter unidade e se concentrar apenas no apoio a ACM Neto (União Brasil).
Já Leandro de Jesus colocou o nome à disposição para a disputa. Ele destacou que o PL precisa ter uma candidatura própria ao Palácio de Ondina, como ocorreu em 2022, com Roma.
Leia também: Saída do PL e crise com João Roma: Raissa Soares confirma candidatura ao governo da Bahia pelo PRTB em 2026