Avaliamos o novo Hyundai HB20 turbo: confira
O Hyundai HB20 passou por sua mais profunda mudança desde que foi lançado aqui em 2012. Sem mudar a geração, ele ficou mais aerodinâmico, com dianteira baixa, nova identidade visual, 3cm a mais de entre-eixos e alto nível de equipamentos, é fácil concluir que a Hyundai quer acelerar as vendas do HB20.
Assim, o Farol da Bahia avaliou a versão Diamond equipada com o motor 1.0 GDI turbo de três cilindros com 120cv e 17,8kgfm de torque alimentado por injeção direta. Rodamos com a novidade por cerca de 400km em vias urbanas e em uma pequena viagem por rodovias no interior de São Paulo.
O HB20 parece revigorado com seus 120cv que aparecem logo cedo das 1500rpm às 3.500rpm, acertado com o câmbio automático de seis marchas.
A suspensão ficou mais precisa e confortável embora ainda um pouco dura na dianteira. Atrás a calibração deixou o eixo rígido aceitável para os passageiros.
Em termos de consumo, registramos 10,1km/litro na cidade e 13,0km/l na cidade, média ligeiramente inferior ao que a Hyundai informa.
Por dentro ele continua sendo um dos compactos mais apertados mas o banco do motorista tem ajustes melhores assim como a direção com ajuste de altura e profundidade. Na estrada, o alerta de saída de faixa funciona com precisão bem como a frenagem automática se algum carro se lançar à frente. A multimídia também melhorou e continua bem conectada e rápida e o som tem qualidade mesmo sem assinatura de marca premium.
o HB20 certamente amadureceu na linha 2020, e além de controle de estabilidade e tração e todos esses itens, traz 4 airbags nesta versão topo. Com preços a partir de R$ 46,5 mil, o topo de R$ 77,9 mil é bem distante da versão Sense de entrada que usa motor aspirado de 80cv. O Diamond é outro carro com esse motor turbo mas a novidade custa mais que os concorrentes como o Chevrolet Onix Premier hatch de R$ 74 mil ou ainda o Volkswagen Polo de R$ 75 mil.