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Bahia e Salvador registram a maior taxa de desocupação do país, aponta IBGE

Na capital baiana, a taxa foi maior do que a do estado como um todo

Por Da Redação
Ás

Bahia e Salvador registram a maior taxa de desocupação do país, aponta IBGE

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Entre janeiro e março de 2023, a taxa de desocupação na Bahia foi de 14,4%. O resultado é um aumento em relação ao quarto trimestre de 2022, que havia sido de 13,5%. Essa foi a menor taxa para um primeiro trimestre em oito anos, desde 2015, quando tinha sido 13,0%. As informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) Trimestral, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o relatório, a taxa de desocupação no estado voltou a crescer após três trimestres em queda. Com isso, a Bahia se manteve, pelo quinto trimestre consecutivo, com a maior taxa de desocupação do país.

Apesar do resultado ser alto, em Salvador, a taxa de desocupação foi maior do que a do estado como um todo (16,7%). Essa foi a maior taxa entre as capitais brasileiras pelo quarto trimestre seguido. Na Região Metropolitana de Salvador (RMS), por sua vez, a taxa de desocupação ficou ainda maior do que na Bahia e na capital: 16,9% no 1º trimestre de 2023.

O aumento da taxa de desocupação na Bahia, do 4º trimestre de 2022 para o 1º trimestre de 2023 é resultado do aumento do número de pessoas desocupadas, mesmo com a diminuição do quantitativo de pessoas na força de trabalho no estado.

De janeiro a março, o estado tinha 6,887 milhões de pessoas na força de trabalho (quem estava trabalhando ou procurando trabalho). Esse número representa uma queda de 1,6% frente ao trimestre imediatamente anterior. Foram 110 mil pessoas a menos na força de trabalho na Bahia.

Mesmo com menos pessoas na força de trabalho, a população desocupada (quem não estava trabalhando, procurou trabalho e poderia ter assumido caso tivesse encontrado) cresceu na Bahia frente ao quarto trimestre do ano passado. Houve um aumento de 5,2% nos desocupados no estado, que chegaram a 994 mil pessoas (49 mil frente ao quarto trimestre de 2022).

No primeiro trimestre de 2023, a população ocupada (quem estava trabalhando no estado, fosse em ocupações formais ou informais) ficou em 5,893 milhões de pessoas, caindo frente ao trimestre anterior, quando havia sido de 6,052 milhões (-159 mil ocupados ou -2,6% no período).

Porém, na comparação com o primeiro trimestre de 2022 (quando 5,864 milhões de pessoas estavam ocupadas), a população que trabalhava na Bahia seguiu em alta, com um saldo de mais 29 mil trabalhadores em um ano (0,5%).

Entre o quarto trimestre de 2022 e o primeiro trimestre de 2023, a população fora da força de trabalho (que por algum motivo não estava trabalhando nem procurou trabalho) na Bahia cresceu de forma significativa. Passou de 5,086 milhões para 5,216 milhões de pessoas (2,5%), com 129 mil deixando de procurar trabalho em três meses. 

Já sobre a redução do número de ocupados na Bahia, no primeiro trimestre deste ano houve uma queda de 159 mil pessoas, que foi puxada pelos empregados com (-37 mil) e sem carteira assinada (-96 mil). Um total de 3,167 milhões de trabalhadores eram informais no estado, contingente que ficou estável e representava 53,7% de toda a população ocupada.

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