Bahia está entre os estados com menor variação relativa de empregos em junho
Saldo, no entanto é positivo de 7.604, com alta de 0,43% em relação a maio
Foto: Agência Brasil
Dados divulgados pelo Ministério da Economia apontam que, apesar do resultado positivo para o Brasil, a Bahia está entre os estados com menor variação relativa de empregos no mês de junho, em relação a maio, com saldo positivo de 7.604, alta de 0,43%.
Os outros estados na mesma situação são: Rio Grande do Sul, que teve criação de 11.446 postos, aumento de 0,44%; e Sergipe, que encerrou o mês passado com mais 1.107 postos de trabalho formal, crescimento de apenas 0,41%.
As Estatísticas Mensais do Emprego Formal, o Novo Caged, indicam, entretanto, que todas as regiões do país tiveram saldo positivo na geração de emprego, sendo que houve aumento de trabalho formal nas 27 unidades da Federação.
Em termos relativos, dos estados com maior variação em relação ao estoque do mês anterior, os destaques são para o Piauí, com a abertura de 4.597 postos, aumento de 1,5%; Alagoas que criou 4.651 novas vagas (1,36%); e Maranhão, com saldo positivo de 6.745 postos (1,31%).
Em todo o país, o salário médio de admissão em junho de 2021 foi de R$ 1.806,29. Comparado ao mês anterior, houve redução real de R$ 1,59 no salário médio de admissão, uma variação negativa de 0,09%.
De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, essa é a primeira vez desde a crise de 2015 que o país ultrapassa o patamar de mais de 40 milhões de postos formais de trabalho.
O ministro acredita que a retomada da economia brasileira e o retorno seguro ao trabalho continuarão em ritmo acelerado com o avanço da vacinação da população contra Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. As estatísticas completas do Novo Caged estão disponíveis na página do Ministério da Economia. Os dados também podem ser consultados no Painel de Informações do Novo Caged.
A expectativa é que o BIP e o BIQ gerem cerca de 2 milhões de empregos para jovens de 16 a 22 anos. As vagas deverão ser de meia jornada de trabalho, com bônus de meio salário mínimo. Parte do bônus, o BIP, será pago inicialmente com dinheiro público e depois com recursos do Sistema S, e a outra parte, o BIQ, pago pelo empregador.