Banco dos Brics busca ampliar participantes para fortalecer recursos e reduzir influência ocidental
Arábia Saudita em negociações para integrar o NDB, enquanto outras nações também buscam adesão
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O New Development Bank (NDB), conhecido como o banco dos Brics, está implementando uma estratégia de ampliação de participantes para fortalecer os recursos e reduzir a influência de instituições multilaterais alinhadas à agenda ocidental. Sob a liderança da ex-presidente brasileira Dilma Rousseff, a instituição pretende atrair "muitos outros países", conforme afirmou Dilma durante a primeira reunião anual do banco em Xangai, na terça-feira (30).
O objetivo do NDB é ter uma composição mais diversa, abrangendo diferentes geografias, estágios de desenvolvimento e tamanhos dos países membros. De acordo com informações do jornal Financial Times, a Arábia Saudita é o mais recente país em negociações para integrar o banco dos Brics. Essa adesão saudita tem o potencial de ampliar significativamente a capacidade de financiamento da instituição, uma vez que o país possui grandes reservas internacionais.
Criado em 2014 pelo grupo Brics - formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - o NDB está aberto à participação de qualquer nação que seja membro das Nações Unidas. Em 2021, Bangladesh e Emirados Árabes Unidos tornaram-se membros do NDB. O Egito uniu-se ao banco em fevereiro deste ano, e o Uruguai encontra-se em processo de tornar-se um membro efetivo.
Com Dilma Rousseff à frente, o NDB busca consolidar sua posição como uma instituição financeira de destaque, promovendo a cooperação entre as economias emergentes e fortalecendo seu papel no cenário global. A ampliação do número de participantes reflete a importância crescente do banco e sua busca por maior representatividade e influência no sistema financeiro internacional.