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Biden tenta reverter desigualdade nos EUA em novo pacote de até US$ 3 trilhões

Medida será anunciada nesta quarta (31)

Por Agências
Ás

Biden tenta reverter desigualdade nos EUA em novo pacote de até US$ 3 trilhões

Foto: Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, planeja enfrentar a desigualdade do país com uma expansão em vasta escala dos gastos do governo e uma reforma tributária ambiciosa.  O plano, que Biden começará a detalhar em um discurso nesta quarta-feira (31), em Pittsburgh, apresentará a parte de infraestrutura de um pacote abrangente que deve totalizar mais de US$ 3 trilhões. A informação é do Jornal Folha de S. Paulo. 

Embora a previsão seja de que os programas com gastos sociais do pacote só serão detalhados no final de abril, o esforço do governo para expandir a ajuda aos pobres ficará nítido até mesmo na parte de infraestrutura, por meio de propostas como o fornecimento de água potável. “É importante reconhecer que tivemos décadas de aumento da desigualdade econômica”, disse Heather Boushey, membro do Conselho Econômico da Casa Branca, em entrevista à Bloomberg Radio na semana passada.

As diferenças entre os americanos mais ricos e a classe média, somada às famílias de renda mais baixa, aumentaram nos anos anteriores à pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus,  mesmo em meio ao mais longo período de crescimento já registrado nos Estados Unidos. O presidente do Banco Central, Jerome Powell, está entre aqueles que concordam que a desigualdade impede o crescimento da economia, algo que contribuiu para a mudança de longo prazo na estratégia da política monetária instituída por ele.

Contudo, economistas acordam que interromper ou reverter esse quadro de desigualdade não será fácil ou rápido. “É como fazer uma curva em um navio cargueiro, e levamos uma geração e meia para chegar onde estamos “ , disse Brad Delong, professor de Economia da Universidade da Califórnia em Berkeley. 

Aulas gratuitas

Glenn Hubbard, um professor da Universidade de Columbia que atuou como presidente do Conselho Econômico do presidente George W. Bush, chamou as faculdades comunitárias de "os burros de carga óbvios para o desenvolvimento de habilidades".

Hubbard disse que a ideia de oferecer ensino gratuito vai na direção "exatamente contrária" à ideal, ao subsidiar a demanda por faculdades comunitárias. Ele apoia subsídios federais do lado da oferta para as universidades mais difíceis de entrar, que oferecem melhores empregos após a formatura. E essa não é uma política defendida apenas pelos conservadores.

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