Bolsonaro afirma que militares que receberam auxílio são 'jovens do serviço obrigatório'
Ele destacou que quem recebeu indevidamente será punido
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O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira (13) que os militares que receberam o auxílio emergencial de R$ 600 são “jovens que prestam o serviço militar obrigatório”. Segundo ele, quem recebeu o benefício de forma indevida será punido.
De acordo com o governo, 73,2 mil militares ativos, inativos, de carreira, temporários, pensionistas, dependentes e anistiados receberam o auxílio, destinado a trabalhadores informais afetados em virtude da pandemia do novo coronavírus. O Ministério da Defesa informou que as Forças Armadas analisam caso a caso.
Ao comentar o episódio, Bolsonaro ressaltou que se tratam de militares oriundos de famílias mais pobres e que em 2019 não tinham renda.
"Não fala militares, não. É o praça prestador do serviço militar inicial. Mais ou menos 3% da garotada que presta o serviço militar obrigatório, e são pessoas oriundas das classes mais humildes da população, são os mais pobres. Estão servindo o Exército no corrente ano, Marinha e Aeronáutica, e alguns se inscreveram”, destacou o presidente.
Bolsonaro afirmou ainda que, no meio militar, quem "fez besteira, paga". Ele disse que os militares deverão devolver o dinheiro do auxílio e que serão punidos.
“Como ano passado, filho de pobre, sem renda, não tinha renda nenhuma, acabaram recebendo. Agora, nosso meio, quando acontece coisa errada no nosso meio militar, o bicho pega. Estão sendo identificados, vão pagar, vão devolver o dinheiro e vão pegar uma punição disciplinar. Coisa que não acontecem com frequência em outras áreas. Nosso meio, fez besteira, paga. São militares, mas são jovens que prestam serviço militar obrigatório", concluiu.