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Bolsonaro convocou reuniões com chefes das Forças Armadas para anular eleições, afirma Freire Gomes à PF

Ex-comandante do Exército citou à PF reuniões no Planalto e na Alvorada, antes e depois da derrota do ex-presidente

Por Da Redação
Ás

Bolsonaro convocou reuniões com chefes das Forças Armadas para anular eleições, afirma Freire Gomes à PF

Foto: Reprodução

Em depoimento à Polícia Federal, o general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, declarou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou reuniões com chefes das Forças Armadas para anular a eleição de 2022.

Freire Gomes afirmou que Bolsonaro convocou reuniões no Palácio do Alvorada, após o segundo turno, e “apresentou hipóteses de utilização de institutos jurídicos como GLO (Garantia da Lei e da Ordem), estado de defesa e sítio em relação ao processo eleitoral”, apontou o general. 

Estavam presentes no encontro Paulo Sérgio, o então comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, o assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, Filipe Martins, e o próprio Bolsonaro.

Martins foi o responsável por realizar a leitura do que seriam os “fundamentos jurídicos” da minuta golpista.

Freire Gomes alegou à PF que “sempre deixou evidenciado ao então presidente que o Exército não participaria da implementação desses institutos visando reverter o processo eleitoral” e que Bolsonaro “não teria suporte jurídico” para anular o resultado da eleição. 

A Polícia Federal ainda questionou o ex-chefe do Exército sobre a carta escrita por oficiais da ativa quando bolsonaristas radicais acampavam próximo a instalações das Forças Armadas. O texto pedia medidas como “manutenção da Garantia da Lei e da Ordem e da preservação dos poderes constitucionais”.

Freire Gomes disse que considerou a iniciativa uma tentativa de fazer pressão para que os comandantes aderissem ao plano golpista.

“Após verificarem que comandantes não iriam aceitar qualquer ato contra democracia, começaram a realizar ataque pessoais”, declarou.

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