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Política

Bolsonaro depõe como testemunha nesta terça-feira (5) em processo que investiga Silvinei Vasques

Comissão da CGU apura conduta de Silvinei Vasques, ex-chefe da PRF, nas eleições de 2022

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Bolsonaro depõe como testemunha nesta terça-feira (5) em processo que investiga Silvinei Vasques

Foto: Reprodução/Instagram

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) presta depoimento na manhã desta terça-feira (5), à Controladoria-Geral da União (CGU), como testemunha no processo que investiga a conduta do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, durante as eleições de 2022.

Bolsonaro é testemunha de defesa e será interrogado por videoconferência. Na última quinta-feira (31), o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) manteve a determinação para que o ex-presidente apresentasse os esclarecimentos oralmente, e não por escrito, como a comissão da CGU havia solicitado. 

Silvinei indicou também o ex-ministro da Justiça Anderson Torres como testemunha. No caso dele, o depoimento deverá ser por escrito. Outra testemunha indicada foi o atual diretor-geral da PRF, Antônio Fernando Souza Oliveira. A oitiva foi negada pela comissão.

O ex-diretor se tornou alvo do processo por ter pedido abertamente votos em Bolsonaro ao longo da campanha presidencial de 2022, além de ter apresentado Anderson Torres com uma camisa do Flamengo que estampava o número 22 - usado por Bolsonaro nas urnas.

Reprodução | Divulgação

No dia do segundo turno, uma série de bloqueios promovidos pela PRF na região Nordeste, onde o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva tinha larga vantagem, impediu o deslocamento de eleitores, o que é alvo de uma outra investigação, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

No mês de agosto do ano passado, Moraes decretou a prisão preventiva de Silvinei a pedido da Polícia Federal, que alegou haver o risco dele comprometer o aprofundamento de investigações. 

A prisão foi revogada um ano depois, ao concluir que o Slvinei não ameaçava mais as investigações da PF, mas impôs o uso de tornozeleira eletrônica e o proibiu de usar redes sociais.

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