Bolsonaro desembarca em Brasília após discursar na ONU
Comitiva que acompanhou o presidente nos EUA também chegou no Brasil
Foto: Reprodução/Twitter
O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e a comitiva brasileira que o acompanhou até Nova York para a abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) desembarcaram no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, na manhã desta quarta-feira (22). Logo depois, o presidente seguiu para o Palácio da Alvorada.
Bolsonaro estava acompanhado em Nova York de ministros e autoridades, entre eles o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, o ministro-chefe da Casa Civil, general Luiz Eduardo Ramos, os ministros do Meio Ambiente, Joaquim Leite, das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, do Turismo, Gilson Machado, e da Saúde, Marcelo Queiroga. Além disso, alguns familiares do presidente também o acompanharam nos Estados Unidos.
Marcelo Queiroga, no entanto, não voltou para o Brasil porque testou positivo para a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Agora, o ministro terá de cumprir quarentena em Nova York por 14 dias antes de retornar.
Agenda em NY
A primeira agenda oficial de Bolsonaro em solo norte-americano foi um encontro com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson. Com o premiê britânico, foram debatidos assuntos ligados ao clima, segundo a comitiva brasileira. Bolsonaro apresentou dados que apontam uma redução do desmatamento na Amazônia em abril deste ano. Ele também teria questionado Johnson sobre a permanência do Brasil na lista vermelha para entrada no Reino Unido.
Bolsonaro também conversou com o presidente polonês, Andrzej Duda. O presidente teria ressaltado ao líder europeu que "muita coisa temos em comum, além do amor aos nossos países e o repúdio ao socialismo". O brasileiro agradeceu o apoio polonês em organismos internacionais como na ONU e pediu apoio para a entrada do país na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a Polônia é membro desde 1994.
Durante um discurso de 12 minutos na abertura da 76ª Assembleia Geral da ONU, o presidente Bolsonaro defendeu o tratamento precoce contra a Covid-19 e se disse contrário ao passaporte sanitário da vacina, exigido em alguns estados brasileiros e alguns países do mundo, entre eles em locais dos Estados Unidos, onde Bolsonaro participa do encontro. O presidente brasileiro, no entanto, garantiu que, todos os brasileiros que quiserem, poderão ser vacinados até novembro.