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Bolsonaro critica Moraes e afirma: "O antídoto para isso também não é dentro das quatro linhas da Constituição"

Presidente apresentou documentos que, segundo TSE, provaria invasão no sistema eleitoral

Por Da Redação
Ás

Bolsonaro critica Moraes e afirma: "O antídoto para isso também não é dentro das quatro linhas da Constituição"

Foto: Divulgação

Em entrevista à Jovem Pan, na noite desta quarta-feira (04), o presidente disse que o "antídoto" para a inclusão do nome dele no inquérito das fake news não está "dentro das quatro linhas da Constituição". A determinação da inclusão do chefe do Executivo como investigado partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O inquérito apura a divulgação de informações falsas sobre as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral. Em resposta a inclusão do nome na investigação, o presidente questionou o fato do documento ter sido aberto em ofício, e não à pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). 

"Ainda mais um inquérito que nasce sem qualquer embasamento jurídico, não pode começar por ele [pelo Supremo Tribunal Federal]. Ele abre, apura e pune? Sem comentário. Está dentro das quatro linhas da Constituição? Não está, então o antídoto para isso também não é dentro das quatro linhas da Constituição", disse em entrevista à rádio Jovem Pan.

A abertura ocorreu por decisão pelo então presidente do STF, Dias Toffoli, e posteriormente referendado pelo plenário da corte.

Em outro momento, Bolsonaro voltou a comentar sobre possibilidade de agir fora dos limites da constituição. "O meu jogo é dentro das quatro linhas [da Constituição]. Se começar a chegar algo fora das quatro linhas, eu sou obrigado a sair das quatro linhas, é coisa que eu não quero. É como esse inquérito, do senhor Alexandre de Moraes. Ele investiga, pune e prende? É a mesma coisa", repetiu.

Ainda durante a entrevista, o presidente afirmou que divulgaria documentos que "comprovam, segundo o próprio TSE, que o sistema eleitoral brasileiro foi invadido". 

 

 

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