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Bolsonaro diz que Exército irá fiscalizar a apuração das urnas eletrônicas nas próximas eleições

Em entrevista virtual, presidente elogia portaria criada pelo TSE e fala da vacinação no Brasil

Por Da Redação
Ás

Bolsonaro diz que Exército irá fiscalizar a apuração das urnas eletrônicas nas próximas eleições

Foto: Reprodução

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), afirmou nesta terça-feira (9), em entrevista virtual ao Jornal da Cidade, que o Exército vai acompanhar todo o procedimento de preparação e apuração das urnas eletrônicas nas próximas eleições presidenciais em 2022. Para tornar o processo eleitoral mais transparente, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, criou a Comissão de Transparência das Eleições, composta por especialistas em tecnologia, órgãos de fiscalização e representantes de entidades civis.  

“O exército poderia pular dentro TSE para resolver esse assunto, mas o nosso querido ministro Barroso baixou uma portaria e convidou algumas instituições como as Forças Armadas Brasileiras. Nós aceitamos o convite e vamos participar de todas as etapas das eleições, deste o código fonte até a sala secreta para contar os votos. Assim sendo, pode confiar no sistema eleitoral porque dificilmente vai ter uma fraude. Esse é o nosso entendimento em relação a essa portaria do ministro Barroso. Então, as forças armadas participarão de todos os processos das eleições do ano que vem”, afirmou.  

A portaria que criou a comissão diz que ela poderá examinar o plano de ação do TSE para dar mais transparência às eleições, opinar sobre seu conteúdo e recomendar ações adicionais. Também poderá acompanhar o desenvolvimento do sistema de votação e  os mecanismos de auditoria, ainda com a possibilidade de sugerir melhorias. Nenhum dos integrantes será pago para realizar o trabalho, mas terão despesas com deslocamento custeadas pelo tribunal.

Na mesma portaria, Barroso instituiu outro órgão, chamado de Observatório da Transparência das Eleições (OTE), formado por organizações que atuam nas áreas de tecnologia, direitos humanos, democracia e ciência política. Essas entidades também irão colaborar com a comissão. 

Pandemia

Ainda durante a entrevista, Bolsonaro voltou a criticar as medidas de isolamento social adotadas por prefeitos e governadores para conter a disseminação da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Para o presidente, o isolamento social contribui para deixar muitos brasileiros que vivem na "informalidade" sem renda. 

Além disso, Bolsonaro falou da vacinação contra o novo coronavírus e disse que, apesar de não ter se vacinado, não é contra o esquema vacinal. Segundo ele, cada um faz o que quer e ela não é exemplo para ninguém. 

“Sobre a vacina, toma quem quer. Eu não sou exemplo. Se eu fosse, muita gente estaria viciada em bebida por aí.  Eu procuro fazer o melhor de mim. Qual exemplo que eu dou? As viagens que eu faço não gasto quase nada com hotel e não uso meu cartão corporativo. Não gastei quase nada até o momento. Imagina se o governador do Rio Grande do Sul fosse presidente? Tendo em vista, claro, o que ele fez quando governador”, afirmou. 

Em relação a obrigatoriedade do uso das máscaras, o presidente disse que não concorda. Mas deixou claro também que mantém conversas com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para tratar dessa questão. 
 

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