Bolsonaro sobre estuprador: "Devia apodrecer na cadeia sem nenhum privilégio "
Giovanni Quintella foi detido em flagrante nesta segunda-feira (11), após enfermeiras registrarem ação
Foto: Reprodução/Redes sociais
Por meio de publicação na noite desta segunda-feira (11), o presidente Jair Bolsonaro repudiou as ações do médico anestesista Giovanni Quintella, preso sob suspeita de estuprar mulheres durante o trabalho de parto, no Rio de Janeiro.
Ao comentar a situação, o chefe do Executivo brasileiro ainda lamentou a falta de prisão perpétua no ordenamento legal brasileiro.
“É extremamente lamentável que a nossa Constituição não permita sequer que o maldito estuprador que abusou de uma paciente grávida anestesiada no RJ apodreça para sempre na cadeia, sem nenhum tipo de privilégio”, escreveu Bolsonaro.
“Direitos humanos é para a vítima, esse vagabundo que se exploda!”, concluiu o presidente.
- É extremamente lamentável que a nossa Constituição não permita sequer que o maldito estuprador que abusou de uma paciente grávida anestesiada no RJ apodreça para sempre na cadeia, sem nenhum tipo de privilégio. Direitos humanos é para a vítima, esse vagabundo que se exploda!
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) July 11, 2022
O caso
O anestesista Giovanni Quintella, de 31 anos, foi preso nesta segunda-feira (11), em flagrante, após estuprar uma grávida durante a cesárea no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
Tendo concluído a residência em abril, o médico foi filmado enquanto abusava sexualmente de uma mulher grávida, no centro cirúrgico, ao lado de colegas de trabalho.
No vídeo registrado pela equipe de enfermagem, Giovanni aparece colocando o órgão genital na boca da paciente. O crime dura cerca de 10 minutos. No registro, o médico ainda chega a limpar a boca da vítima.