Braga Netto diz que houve 'má interpretação' sobre governo querer ultrapassar gastos com Pró-Brasil
Segundo ministro, ainda não há definição sobre a principal fonte de recursos do programa
Foto: Reprodução/ Agência Brasil
O ministro da Casa Civil, Walter Braga Neto, afirmou que o plano do Palácio do Planalto para recuperar a economia brasileiro depois da pandemia do novo coronavírus, batizado como Pró-Brasil, não deve deixar o país endividado. Nessa quinta-feira (23) ele ainda disse que, apesar da proposta ter sido apresentada, o governo ainda não definiu sobre a principal fonte de recursos do programa.
A possibilidade da proposta lançada na última quarta-feira (22) era a utilização de R$ 30 bilhões em investimentos públicos e de R$ bilhões em contratos de concessões à iniciativa privada. Mas para Netto, houve uma "má interpretação e um desvirtuamento", do escopo Pró-Brasil.
“A função da Casa Civil é coordenar a ação dos ministérios para que nós possamos ter aquela sinergia que eu falo, de não ficar cada um puxando para um lado e brigando pelo seu recurso. Tem que ter uma priorização. E como não tem recurso (público) para tudo, tem que priorizar. Vamos alinhar todos os planos. Vamos ver o que o pessoal quer e comparar necessidade com possibilidade. Ninguém falou em estourar planeamento já estipulado pelo Ministério da Economia. Não se falou em recurso. Vamos ver, primeiro, quais são as ideias”, afirmou o ministro, em coletiva no Palácio do Planalto.
Braga Netto ainda ressaltou que, não há “nenhum desacordo, porque nada foi falado de economia”. E garantiu que “a parte econômica é quem vai dizer da possibilidade ou não” da utilização dos recursos.