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Economia

Brasil aparece no topo da lista de investimentos diretos estrangeiros em relação a países de língua portuguesa

Relatório da ONU destaca investimentos em energia sustentável e fluxo de capital estrangeiro

Por Da Redação
Ás

Brasil aparece no topo da lista de investimentos diretos estrangeiros em relação a países de língua portuguesa

Foto: Unsplash/Jason Leung

O Relatório de Investimentos Mundiais 2023, intitulado "Investindo em energia sustentável para todos" e divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) na quarta-feira (5), traz uma perspectiva mais otimista em relação aos investimentos internacionais, em contraste com as incertezas geradas pela crise de saúde, mudanças climáticas e choques econômicos do ano passado. 

Em escala global, o investimento direto estrangeiro registrou uma queda de 12% no ano passado, totalizando US$ 1,3 trilhão, porém a desaceleração foi limitada.

Entre os países de língua portuguesa, o Brasil liderou o fluxo de capital estrangeiro em 2022, com uma entrada de US$ 86 bilhões e uma saída de US$ 25,242 bilhões. Em seguida, Portugal recebeu US$ 9,099 bilhões e investiu US$ 2,714 bilhões no exterior. Moçambique foi o terceiro maior destino de investimentos entre os países lusófonos, com uma entrada de US$ 1,975 bilhão e investimentos de US$ 564 milhões no exterior.

Cabo Verde recebeu US$ 136 milhões e teve uma saída de US$ -10 milhões para investimentos além-fronteiras. Timor-Leste registrou uma entrada de US$ 262 milhões, sem especificar a quantidade de saída de capital. São Tomé e Príncipe recebeu US$ 14 milhões e teve uma saída de US$ 1. Guiné-Bissau recebeu US$ 22 milhões e investiu US$ 0,1 milhão. Angola apresentou um saldo negativo total de US$ -6,142 bilhões, com US$ 41 milhões aplicados no exterior.

Investimentos

No campo dos investimentos, os fluxos para os países em desenvolvimento aumentaram ligeiramente, com investidores anunciando novos projetos nas áreas industrial e de infraestrutura. O investimento internacional em energias renováveis triplicou globalmente.

No entanto, a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) destaca a necessidade de maior apoio às economias em desenvolvimento para atrair investimentos em energia renovável e garantir a transição para fontes de energia mais limpas.

Apesar do aumento significativo do investimento internacional em energia renovável desde o Acordo de Paris de 2015, esse crescimento tem sido mais expressivo nos países desenvolvidos. Os países em desenvolvimento enfrentam uma lacuna anual de US$ 4 trilhões nesse setor.

Segundo o Relatório Global de Investimento 2023, a transição para a energia limpa requer um financiamento adicional de US$ 2,2 trilhões por ano.

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