Brasil estabiliza índice mais baixo de casos de síndrome respiratória grave da pandemia, diz Fiocruz
Apenas cinco estados brasileiros tiveram alta, segundo o Boletim Infogripe
Foto: Breno Esaki/Agência Saúde DF
De acordo com o Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nessa quinta-feira (30), o Brasil estabilizou no índice mais baixo de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) desde o início da pandemia.
Dos 27 estados, apenas Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Pará e Rondônia apresentam sinal de aumento na tendência de longo prazo. Entre os demais, Acre, Amapá, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Roraima, São Paulo e Tocantins apresentam sinal de queda.
Os únicos estados que apresentam tendência de crescimento no curto prazo são Amazonas, Goiás, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro.
No documento, o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do boletim e do Programa de Computação Científica (PROCC/Fiocruz), indica que os aumentos identificados podem não ser tão significativos quanto o registrado.
No dia 29, a Fiocruz divulgou que 11% dos brasileiros vacinados estão com a aplicação da segunda dose atrasada. O imunizante Coronavac, produzido no Instituto Butantan, em São Paulo, foi o que apresentou a maior taxa de atraso para a segunda dose: 32%. Entre os que receberam AstraZeneca, o índice é de 15% em da Pfizer, 1%.
