Brasil terá menor aumento de capacidade de energia elétrica desde 2012
Situação alertou governo a necessidade de reformular as formas de geração de energia
Foto: Divulgação/ Furnas
O Brasil terá neste ano o menor aumento de capacidade de geração de energia elétrica desde 2012, ao mesmo tempo que convive com uma das maiores secas nas regiões das principais hidrelétricas, segundo o Ministério de Minas e Energia (MME).
A situação está aliada à possibilidade de crescimento econômico nos próximos anos e alertou no governo a necessidade de reformular o planejamento de diversificação das formas de geração de eletricidade.
Desta forma, o governo aposta na construção de oito vezes mais usinas termelétricas e de fontes renováveis, como eólica e solar, na comparação ao crescimento previsto da geração hidrelétrica.
Nas térmicas a gás, há um planejamento da instalação de 16.751 megawatts (MW) de energia — acima da capacidade atual de geração, de 15.199MW. Para energias renováveis, a previsão é instalar 16.363MW de usinas eólicas e 5.332MW de solares.
O objetivo é reduzir a fatia da geração de hidrelétricas na matriz energética do país de 58% em 2021 para 49% em 2030, enquanto as eólicas pularão de 9% para 13%.
De acordo com a previsão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) é que entrem em operação ainda este ano 4,7 mil MW de eletricidade a partir de termelétricas, usinas eólicas, solares, de biomassa e pequenas hidrelétricas.