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Brasileiro é sentenciado a 130 anos de prisão por morte de dois oficiais franceses e 22 tentativas de homicídio

O outro acusado dos crimes, faleceu em janeiro deste ano e teve deferida a extinção de punibilidade do réu

Por Da Redação
Ás

Brasileiro é sentenciado a 130 anos de prisão por morte de dois oficiais franceses e 22 tentativas de homicídio

Foto: Pixabay

Em sessão inédita no Tribunal do Júri, após julgamento que durou 17 horas, Ronaldo Lima, conhecido por Brabo, foi condenado a 130 anos de prisão pela morte dos militares franceses Sebastien Pissot e Stephane Moralia e por outras 22 tentativas de homicídio. A sentença foi lida na madrugada de quinta-feira (5) e a sessão foi presidida pelo juíz da 4ª Vara Federal Mauro de Paula Franco Júnior.

O outro acusado dos crimes, Manoel Ferreira, Manoelzinho, faleceu em janeiro deste ano. Por esse motivo o MPF pediu e teve deferida a extinção de punibilidade do réu. O bando do qual ele seria chefe e ao qual pertencia Ronaldo Lima, praticou os crimes em 27 junho de 2012, em uma área de garimpo clandestino em meio às florestas, em Dorlin, no município de Maripasoula, na Guiana Francesa. A morte dos oficiais franceses gerou grande comoção na França.

O homicídio e as tentativas de homicídio ocorreram durante uma operação conjunta entre as Forças Armadas da Guiana Francesa e a Gendarmaria Nacional. Na ocasião, um efetivo de 40 agentes deslocou-se para Dorlin em quatro helicópteros. Porém, houve o recuo da operação, após uma das aeronaves, com seis policiais a bordo, ser atacada por tiros de fuzil. A ação foi retomada quatro horas depois, com 18 agentes, que desembarcaram em local mais afastado e seguiram por terra em direção ao garimpo. No caminho, foram surpreendidos por uma emboscada e alvejados com tiros de fuzil. Sebastien Pissot e Stephane Moralia foram mortos e três gendarmes ficaram feridos.

 

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