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Brasileiros desenvolvem barco autônomo para monitorar poluição das águas

Embarcação será capaz de monitorar a qualidade das águas da Baía de Guanabara

Por Da Redação
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Brasileiros desenvolvem barco autônomo para monitorar poluição das águas

Foto: Agência Brasil

Pesquisadores da Universidade Federal Fluminense (UFF) estão desenvolvendo um barco autônomo, equipado com estação meteorológica e sondas, que será capaz de monitorar em tempo real a qualidade das águas da Baía de Guanabara e das lagoas de Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O projeto já passou por testes na Baía de Guanabara. O trabalho envolve estudantes e professores dos Departamentos de Engenharia Elétrica, Engenharia de Recursos Hídricos e Meio Ambiente e do Instituto de Computação da UFF, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

De acordo com o coordenador do projeto, professor Daniel Dias, do Departamento de Engenharia Elétrica, o projeto reúne tecnologias de ponta, como a mobilidade autônoma, para realizar funções e atividades de alto impacto social, econômico e ambiental. “O objetivo inicial era divulgar o uso de fontes alternativas para propulsão elétrica. Entretanto, a colaboração com a engenharia ambiental e a computação ampliou a potência do desenvolvimento tecnológico da pesquisa, principalmente na área de gestão dos recursos hídricos, com o monitoramento da qualidade da água, e da inteligência artificial, que guiará a embarcação”, explicou o professor.

O professor do Instituto de Computação, Esteban Clua, explica que o piloto automático do barco conta com uma câmera robô que dá mais eficiência e segurança ao protótipo. “A tecnologia é capaz de reconhecer obstáculos de forma detalhada, saber se um navio está passando, se há pedras ou lixo, e assim consegue fazer desvios. Estamos trabalhando na visão computacional, na programação do comportamento e nos controladores do robô. Já terminamos o protótipo do barco, que recentemente teve um teste de três horas navegando sozinho pela Baía de Guanabara. Neste momento, estamos calibrando as redes neurais robóticas para aperfeiçoar ainda mais a acuracidade da navegação”, disse. 


 

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