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Brasileiros não pretendem frequentar locais de aglomeração no momento

Pesquisa foi realizada pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV)

Por Da Redação
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Brasileiros não pretendem frequentar locais de aglomeração no momento

Foto: Agência Brasil

De acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a maioria dos consumidores não pretendem frequentar locais com grande aglomeração. Mesmo com a abertura gradual dos comércios, cerca de 80% dos consumidores declararam que não frequentariam em hipótese alguma bares e restaurantes, cinemas e teatros. A pesquisa foi divulgada nessa sexta-feira (24).  

"Grande parte dos consumidores avalia que o ritmo de flexibilização está acima do que eles consideram apropriado. Enquanto uma vacina não estiver disponível, o medo de contaminação deve continuar provocando aversão a locais de grande aglomeração na maioria das capitais pesquisadas. Além disso, o período de maior restrição fez com que muitos consumidores perdessem seus empregos ou tivessem redução de sua renda. O medo do desemprego ou a demora para recuperar a renda média da família junto com um maior endividamento, mantém consumidores cautelosos, fazendo com que o ímpeto de compras de bens e serviços permaneça em patamar ainda muito baixo", disse Viviane Seda, coordenadora da sondagem do consumidor do Ibre.

Ainda de acordo com o levantamento, sobre ir a cinemas e teatros, 80% dos consumidores informaram que não iriam em hipótese alguma e 17,2% declararam que iriam se fossem tomadas medidas de prevenção adequadas. Já em relação a frequentar bares e restaurantes, 64% também disse que não iria em hipótese alguma, com 32,6% dos consumidores se dizendo preparados para frequentar com a adoção de medidas de prevenção. Números semelhantes à pergunta sobre a disposição de viajar de férias, de ônibus ou avião: 69,4% e 27,1%, respectivamente.

O resultado menos pessimista foi em relação aos shoppings centers, locais em que 54,5% não frequentariam em nenhuma hipótese, enquanto 40,9% iriam havendo medidas adequadas de prevenção à Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. 

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