Falta de nome da centro-direita afeta formação das chapas na Bahia, diz Cajado

O deputado federal Claudio Cajado (PP) concorda com a orientação do senador e presidente do Partido Progressistas (PP) Ciro Nogueira em focar nas eleições estaduais e nas bancadas em 2026. A declaração de Ciro, feita nas redes sociais, nesta quarta-feira (19), afirmou que a falta de “bom senso e de estratégia no centro e na direita” levou à decisão de focar nos estados.

Em entrevista ao Farol da Bahia, nesta quarta, Cajado afirmou que a medida reduz a necessidade de fidelização dentro da federação União-Progressistas e permite que cada candidatura “encontre a melhor forma de conseguir votos”.

Para Cajado, a determinação dará mais autonomia aos nomes proporcionais. “Isso faz com que cada candidatura proporcional possa encontrar a melhor forma de conseguir os votos para a eleição daquele representante na esfera federal [...] Isso ajuda, na minha opinião, na melhoria da performance da federação para eleger os seus parlamentares”, afirmou.

Ele pondera que para o cenário político baiano, não ter um candidato à Presidência definido impacta diretamente nos partidos centro-direita. 

"Obviamente que a esquerda já tem seu nome, que é Lula, se for candidato à reeleição, e tudo indica que o será. E a comunicação, a opinião que o presidente e senador, Ciro Nogueira, presidente do Progressistas é exatamente isso, essa demora tá permitindo um esvaziamento das chapas, nos estados na formação das nominatas. Você ter uma clara indicação de que lado você está, com quem você está, é fundamental para você ter os candidatos, tanto no caso da Federação da União-Progressistas, do União Brasil, quanto no próprio Progressistas".

Para o deputado esse movimento evita a chamada verticalização, quando alianças nacionais obrigam alinhamentos nos estados, e permite que cada sigla busque a estratégia mais vantajosa para manter ou ampliar suas bancadas.

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