Candidatos podem usar 50% a mais do limite de gastos no 2° turno
Disouta seguiu para o dia 30 de outubro na Presidência e em 12 estados
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil I Marcelo Camargo/Agência Brasil
Os candidatos que vão disputar o cargo de governador ou de presidente no segundo turno destas eleições, marcado para 30 de outubro, podem utilizar até 50% a mais do limite de gastos na campanha eleitoral, em comparação ao permitido no 1º turno.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) detalha que "os dois candidatos que concorrem à Presidência da República poderão gastar até R$ 133.416.046,20. No primeiro turno, o limite era R$ 88.944.030,80, e agora conta com o acréscimo de R$ 44.472.015,40". A regra está em vigor desde junho de 2022.
No primeiro turno, o gasto do presidente Jair Bolsonaro (PL) foi de R$ 15,1 milhões. Já as despesas de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) totalizaram R$ 67 milhões.
No caso dos governadores dos 12 estados em que a decisão foi levada a segundo turno, o valor aumentou R$ 13,3 mil, passando de R$ 26.683.209,24 para R$ 40.024.813,86.
Confira as disputas estaduais que serão definidas em 30 de outubro:
• Alagoas: Paulo Dantas (MDB) e Rodrigo Cunha (União);
• Amazonas: Wilson Lima (União) e Eduardo Braga (MDB);
• Bahia: Jerônimo Rodrigues (PT) e ACM Neto (União);
• Espírito Santo: Renato Casagrande (PSB) e Carlos Mannato (PL);
• Mato Grosso do Sul: Renan Contar (PRTB) e Eduardo Riedel (PSDB);
• Paraíba: João Azevedo (PSB) e Pedro Lima (PSDB);
• Pernambuco: Marília Arraes (Solidariedade) e Raquel Lyra (PSDB);
• Rio Grande do Sul: Onyx Lorenzoni (PL) e Eduardo Leite (PSDB);
• Rondônia: Marcos Rocha (União) e Marcos Rogério (PL);
• Santa Catarina: Jorginho Mello (PL) e Décio Lima (PT);
• São Paulo: Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT);
• Sergipe: Rogério Carvalho (PT) e Fábio Mitidieri (PSD).
