Bahia

Carnaval deve movimentar R$ 4 bi na Bahia, estima Fecomércio-BA

Somente no turismo, a movimentação esperada é de R$ 2,7 bilhões; veja projeções

Por Da Redação
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Carnaval deve movimentar R$ 4 bi na Bahia, estima Fecomércio-BA

Foto: Alfredo Filho/Secom

O Carnaval deste ano na Bahia promete ter um impacto econômico bilionário, segundo estimativas da Fecomércio-BA. Isso porque o setor do comércio deve faturar cerca de R$ 1,2 bilhão durante o mês de fevereiro, especialmente nos setores mais conectados ao evento, como supermercados e vestuário.  

O turismo na Bahia também terá um destaque significativo, conforme a projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com uma movimentação esperada de R$ 2,7 bilhões. Isso mostra a importância do Carnaval não apenas como uma festa cultural, mas também como impulsionador da economia local.

“O impacto deve ser direto e indireto. No primeiro caso, são as pessoas comprando alimentos, bebidas, roupas e decoração para organizarem as suas festas em casa com a família, amigos ou participando de eventos públicos e privados. E da forma indireta, são as empresas que prestam serviços e que adquirem produtos do comércio para atender a um publico folião, seja no próprio Carnaval de rua de Salvador, seja em eventos particulares ou em bares, restaurantes, hotéis, pousadas etc”, analisa o consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze.

Quanto ao turismo, a projeção da CNC aponta o Estado da Bahia como o quarto em faturamento no país, ficando atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Devido a mudanças na metodologia de cálculo entre o ano passado e o atual, não é apropriado realizar uma comparação para captar variações.

“Sem dúvida, o estado é um dos principais destinos turísticos do Brasil. Infelizmente, as passagens aéreas estão muito caras, mas, mesmo assim, os voos devem chegar cheios nos aeroportos de Salvador, Porto Seguro e Ilhéus. O que pode acontecer é uma alteração no perfil dos gastos dos consumidores, que podem optar por pousadas mais em conta para compensar o bilhete aéreo mais caro”, salienta Dietze.

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