Política

Cartel Forte: envolvidos em esquema do Detran lucravam quase R$ 180 mil

Operação foi denunciada pelo MP

Por Da Redação
Ás

Cartel Forte: envolvidos em esquema do Detran lucravam quase R$ 180 mil

Foto: Reprodução

O lucro mensal médio dos servidores do Detran e da empresa RF Placas, suspeitos do esquema criminoso que falsificava a identificação de veículos no Detran, investigado na Operação Cartel Forte era de R$ 14,7 mil. 

Segundo o MP-BA, os motoristas pagavam R$ 140 à empresa pelo novo emplacamento, o que gerava o montante de lucro a partir da expectativa de venda de cinco pares por dia. Ainda segundo a investigação, em um ano, o faturamento do grupo criminoso teria sido de R$ 176,4 mil.

Ainda de acordo com o órgão, “o esquema criminoso tinha início com o agendamento prévio da vistoria veicular automotiva feito pelo consumidor através do portal SAC Digital, SAC Mobile ou nos terminais de autoatendimento”.

Patrícia Meireles era então “informada acerca da quantidade de agendamentos realizados diariamente no posto do Shopping Salvador, tendo, inclusive, como uma de suas atribuições a faculdade de aumentar o limite habitual de prestação do serviço de vistoria no Shopping”.

Após isso, conforme a denúncia, “no horário agendado, o consumidor se dirigia ao posto de atendimento do Detran e Alex de Carvalho se apresentava para cumprir o agendamento prévio e prestar o serviço de vistoria veicular”. Para o MP-BA, o servidor constatava a oportunidade da fraude e declarada a placa veicular ‘condenada’, momento em que o consumidor era indicado a procurar a empresa RF Placas para solucionar o problema.

Pela indicação, Catiucia realizava o pagamento de propina aos servidores do Detran, “como forma de recompensar a atuação do núcleo público que se utilizava do poder de polícia fiscalizatório para aumentar a compra de placas automotivas pelos consumidores”.

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