Caso Binho Galinha: ALBA instala Conselho de Ética e Decoro Parlamentar
Colegiado será presidido pelo deputado Vitor Bonfim; confira
Foto: Farol da Bahia
A Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) instalou o Conselho de Ética de Decoro Parlamentar na tarde desta quarta-feira (17), durante reunião no Salão Nobre da Casa, para investigar o deputado estadual Binho Galinha (Patriota). Conforme decidido pelos integrantes, o colegiado será presidido pelo deputado Vitor Bonfim (PV). Já a vice-presidência ficará a cargo de Marcelino Galo (PT).
“Os trabalhos começam a partir do momento que a comissão receber as informações. Como é que avalia a situação de Binho Galinha? Primeiro, tenho que conhecer a documentação. Só posso fazer qualquer juízo de valor a partir do conhecimento dos autos”, explicou Bonfim.
“A documentação se encontra na presidência da Casa. Logo depois, será encaminhada para a presidência do Conselho de Ética”, completou.
A iniciativa para a instalação do conselho partiu do presidente da ALBA, Adolfo Menezes (PSD), que convocou os líderes do governo, Rosemberg Pinto (PT), e da oposição, Alan Sanches (União Brasil), para indicarem os membros.
Alan indicou os deputados Sandro Régis (União Brasil), Samuel Júnior (Republicanos) e Tiago Correia (PSDB) para ocuparem as cadeiras titulares do Conselho de Ética. Enquanto isso, Emerson Penalva (PDT), Kátia Oliveira (União Brasil) e Robinho (União Brasil) foram designados como suplentes.
Por sua vez, os deputados escolhidos por Rosemberg como membros titulares foram: Alex da Piatã (PSD), Antônio Henrique Júnior (PP), Marcelino Galo (PT), Euclides Fernandes (PT) e Vitor Bonfim (PV). Já os suplentes são os deputados Ângelo Coronel Filho (PSD), Fabíola Mansur (PSB), Nelson Leal (PP), Marcinho Oliveira (União Brasil) e Raimundinho da JR (PL).
Caso Binho Galinha
Desde dezembro de 2023, a ALBA tem enfrentado pressão para a instalação do Conselho de Ética, em decorrência das revelações da Operação El Patrón, deflagrada pela Polícia Federal na Bahia.
A ação investiga o deputado Binho Galinha por supostamente envolvimento em atividades relacionadas ao Jogo do Bicho, além de liderar uma milícia em Feira de Santana, localizada a 100 km de Salvador.
O parlamentar ainda não foi formalmente denunciado, e também não foi privado de liberdade durante a operação. Por isso, os membros do colegiado não decidiram o relator.