Caso Bruno e dom: justiça concede liberdade provisória a suspeito de ocultar corpos
A decisão prevê ainda que Caboclo, como é conhecido, deverá entregar passaporte e pagar fiança de R$2 mil

Foto: Reprodução
Nesta quarta-feira (7), a Justiça Federal do Amazonas concedeu liberdade provisória a Laurimar Lopes Alves, o Caboclo, pescador suspeito de ocultar os corpos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips. A decisão foi tomada pelo juiz federal Fabiano Verli.
Segundo Verli, não há motivos para a prisão ser mantida. Caboclo foi detido com base em relatos que davam conta da participação do pescador em um grupo criminoso de pesca ilegal e uma espingarda encontrada em sua casa. Fabiano Verli disse que concordou com a prisão preventiva, no entanto, ela só deve ser mantida se novos indícios fossem comprovadas, o que não aconteceu no caso de Caboclo.
"No caso de Laurimar, nada de novo apareceu. Ou, pelo menos, nada de novo foi acostado pelo MPF aos autos", escreveu Verli. Ainda segundo o juiz federal, a prisão preventiva foi decretada corretamente, na urgência da hora, mas sua manutenção há sempre de ser reavaliada. O pescador está preso há 3 meses desde o ocorrido.