Caso Henry: Ministério dos Direitos Humanos diz que acompanha morte do menino
Pasta disse que ainda não vai comentar o "caso concreto"
Foto: Divulgação | Arquivo Pessoal
O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos disse nesta quinta-feira (8), que acompanha o caso do menino Henry Borel, encontrado morto no dia 8 de março no apartamento onde vivia com a mãe e o padrasto, no Rio de Janeiro.
Apesar de acompanhar, a pasta disse que não vai comentar o "caso concreto" "já que o inquérito não foi concluído e tudo ainda passará pelo crivo do Judiciário".
Em nota, o ministério também fez uma recomendação: "Vizinhos devem ficar atentos, familiares precisam desconfiar de comportamentos atípicos dos pequenos e tomar providências".
Prisão da mãe e padrasto
Nesta quinta-feira (8), a Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu a mãe do menino, Monique Medeiros, e do padrasto, o vereador Dr. Jairinho (afastado do Solidariedade).
Segundo investigações, os dois teriam tentado atrapalhar as investigações sobre a morte da criança e ameaçaram testemunhas para combinar versões. Mensagens recuperadas pela polícia mostraram que a mãe sabia que a criança vinha sendo agredida pelo Dr. Jairinho.
Na primeira versão à polícia, ela disse que a criança morreu após uma queda acidental. A polícia concluiu que o menino foi assassinado.
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